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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Planejamento de filosofia

Escola Estadual Paulo José Derenusson


Planejamento de anual de Filosofia –primeiros anos

Primeiro bimestre – fevereiro a abril – 2011.

Conceituação filosófica e mitologia grega

Objetivos:

Chegar ao final do bimestre com os alunos tendo compreendido o conceito do ato de pensar filosoficamente e compreenderem o pensamento mitológico so povo Grego.
Proporcionar aos mesmos meios para que saibam distinguir filosofia como elemento clareador da realidade atual.
Fazer com que os alunos compreendam filosofia como busca de conhecimento do se humano – corpo e psiquismo – pensar.

MATERIAL DIDÁTICO UTILIZADO:

A) – Textos:

“Eu sei que nada sei”, dito de Sócrates, filósofo Grego, que revolucionário ao pensamento filosófico ocidental, nas controversas do pensar humano, no final do século quarto antes de cristo.
Com esta afirmação Sócrates parte do principio de que ninguém é detentor absoluto da verdade. O não saber é o ponto inicial para chegar aonde se quer conhecer.
Conceituar filosofia hoje, ainda é muito difícil, pois os conceitos acumulados ao longo da história dão conta de que filosofia é a ciência que estudas as causas das coisas.
Neste nosso estudo procurarei percorrer a história da filosofia, “garimpando” conceitos dos mais diversos e de diferentes fontes para tentar, conjuntamente com filósofos do mundo e do Brasil, pelo menos dar aos alunos que me cercam alguns conceitos a cerca de filosofia.
Estou, neste momento, tão confuso quanto Sócrates, tão criança, tão infantil, sempre perguntando a todos: O que é o saber?
Entrem comigo neste barco e vamos a deriva da busca do conhecer.

Filosofia: ciência que busca através da investigação a causa, a origem das coisas. Através do porque vai sempre indagando o que é o objeto estudado.
“Filosofia é um ramo da ciência que pode ser caracterizado de três modos: seja pelos conteúdos ou temas tratados,seja pela função que exerce na cultura, seja pela forma como trata tais temas. Com relação aso conteúdos, contemporaneamente, a filosofia trata de conceitos tais como bem, beleza, justiça, verdade”.(1)
Filosofia: “Ciência da busca do conhecimento, especialmente da origem e do sentido da existência. Sistema ou conjunto de estudos que reúne um determinado ramo do conhecimento” *2.
Filosofia: (Philo sophia) –Singular feminino – Grego, pelo latim philosophiam. Ciência geral dos seres, dos princípios e das causas. Estudo da psicologia, da moral, da lógica e da metafísica”.(3).

A filosofia nasce ligada, colocada com a vida.*4
Filosofar é meditar, estudar as causas e as conseqüências dos fatos, procurar saber, ter sabedoria. * “Paula costa,da quinta série do Colégio Nossa Senhora do Rosário.
Filosofar é discutir e debater sobre inúmeros assuntos e temas. * 5
Filosofar é compreender que é a razão humana que constrói o mundo, não forças adversas, mitológicas ou de deuses.

B) Aulas expositivas:
Trabalhamos ao longo deste bimestre com exposições dos temas acima citados, colocando em evidência a filosofia compreensão do ser humano em busca do conhecer, usando sua mente- psíquico como elemento intelectual da descoberta.
Com a aproximação do dia internacional da mulher e a violência que todos os dias elas sofrem, propusemos um trabalho sobre a lei Maria da penha.
Dividimos as salas em grupo de máximo 05 (cinco) membros e incentivamos que os mesmos desenvolvessem atividades cobre o tema.
De acordo com o CBC: Outras serão capazes de atos de solidariedade envolvendo grande sacrifício, como o de dividir seu alimento com outra pessoa, mesmo tendo muito pouco. Isso nos leva a crer que, em se tratando do ser humano, a mera sobrevivência e bem estar do corpo parecem não ter a última palavra. Não raramente falamos que “a mente deve controlar o corpo” ou que “o ser humano deve ser definido pelas suas crenças, desejos e sentimentos e não por suas características físicas, como cor de pele, gênero e assim por diante”. Afirmamos também que é “a posse da razão que nos distingue dos outros animais” e que “não basta ter um corpo saudável, é preciso cultivar também a mente”.

C) – Material de apoio didático:

Utilizamos como apoio para a realização destes trabalhos, Datashow, vídeos, cartazes, músicas.

D) Painéis e Seminários;
Os grupos apresentaram trabalhos que surpreenderam a todos, onde destacaram a valorização da estima feminina e se mostraram solidários com as mulheres.
Constavam a ainda deste trabalho uma redação sobre o tema: Lei Maria da Penha e a violência doméstica.
Surpreendentemente as redações foram de uma solidariedade as mulheres de mostrar que o ser humano pensante pode usar a mente e o corpo como instrumento transformador.
Obs: Algumas redações e trabalhos farão parte de um relatório de atividades que pretendemos desenvolver junto com a escola na escola.

E) Avaliação
A avaliação se dividiu em: Trabalhos, redações e provas



Segundo bimestre: maio a junho de 2011.

Odisséia de Homero

Mergulhar no pensamento humano Grego é estar conectado com a realidade que se viveu aquele povo, e sobre tudo fazer a ponte com os dias de hoje.
O povo Grego levou mais de 10 (dez) séculos para se constituir como nação, pois foi formado de povos, principalmente, indo-europeus.
A dificuldade territorial grega, fez com que o seu povo se estabelecesse em ilhas espalhadas as margens do mediterrâneo, principalmente.
Os povos que ali se fixaram trouxeram uma carga enorme de cultura, mitologia e convivência de outras localidades de onde viam, formando em cada localidade, quase um estado independente, e também com os seus deuses e suas formas de adoração.
As guerras cravaram na História deste povo um marco forte, fazendo que cidades-estado, travassem lutas “Homéricas” com outras cidades.
Tróia foi um exemplo de luta memorável na Grécia.
Vamos neste segundo bimestre trabalhar este fantástico texto literário, pois ele traduz para nós toda a história de um povo e revela a importância da espiritualidade deste povo heróico e criativo, o povo Grego.
Alinhado com o CBC de filosofia, procuraremos alinhar os nossos alunos nesta perspectiva de conhecer a história e desenvolver o gosto pela leitura.
Contemporaneamente, alguns autores valorizam a cultura de outra maneira, ou seja, sem pretensão à universalidade, escapando, assim, dessa naturalização do que é convenção humana. A partir das pesquisas mais recentes das Ciências Humanas, aprendemos a reconhecer a relatividade dos valores e das normas das diferentes culturas; mas o problema dos limites do relativismo permanece. Ao estudar a diversidade cultural dos povos no planeta, a Antropologia Cultural, por exemplo, aprofunda a discussão do relativismo. Os antropólogos tendem a se opor aos filósofos, que tradicionalmente pensavam apenas numa modalidade de "Razão" (com letra maiúscula e no singular). Sob a influência da diversidade cultural, os pensadores, filósofos e antropólogos, passaram a reconhecer a pluralidade das "racionalidades" (com letra minúscula e no plural). (CBC de filosofia – Secretaria de Educação de Minas Gerais)



Objetivos
Que os alunos ao final do bimestre possam compreender que a história de um povo está diretamente relacionada com suas formas de vida; suas crenças, suas lutas e que as diferencias culturais são formas de culturas diferentes e não cultura maior ou menor.
Material didático

A) O Livro Odisséia
B) Aulas expositivas
C) Datashow, televisão, etc
D) Apresentações de seminário
E) Teatro em sala, etc.

Avaliações

As avaliações serão feitas a partir das apresentações e uma prova do bimestre.

Planejamento Bimestral dos segundos anos
Maio a julho- 2011

.O individuo é produtor da comunidade em que se vive. É elemento construtor da sua sociedade, não vive os que os outros conceberam como sociedade, mais como o ente constrói seu ambiente quanto ser decisivo e pensante.
O Cbc de Filosofia de Minas, na introdução de individuo e comunidade, diz:
Os termos “indivíduo” e “comunidade” parecem possuir significados opostos. Por um lado, “indivíduo” quer dizer “o que não pode ser dividido”, estando associado, portanto, às noções de “unicidade”, “unidade”, “propriedade”, “particularidade”, ou seja, a tudo aquilo que não é partilhado. Por outro lado, “comunidade” se refere àquilo que é “comum”, àquilo que é de todos (sem ser de ninguém em particular), àquilo que concerne a todos. Logo, a palavra “comunidade” está relacionada à vida em comum, à existência compartilhada, ao passo que “indivíduo” diz respeito à autonomia e à independência.
O individuo vive numa comunidade e assim sendo tem que partilhar com suas regras e normas e valores éticos.


OBJETIVOS
Levar o aluno a compreender que a sociedade que ele vive é fundamental associada a seus valores.
Proporcionar através da leitura elemos para que ele possa compreender o mundo como individual e coletivo.
A filosofia Grega está repleta de ensinamentos diversos a respeito de sociedade.
Como já vimos a Grecia é o berço de uma cultura com valores enormes, tanto no que se diz respeito ao individuo, quanto a coletividade.
Sócrates, em algum momento ele diz: “Outra coisa não faço senão andar por aí persuadindo-vos, moços e velhos, a não cuidar tão aferradamente do corpo e das riquezas, como de melhorar o mais possível a alma, dizendo-vos que dos haveres não vem a virtude para os homens, mas da virtude vêm os haveres e todos os outros bens particulares e públicos [para a cidade].” (Platão, Apologia de Sócrates, 30 b. Trad. de Jaime Bruna. São Paulo: Abril Cultural, 1987, p. 15. Coleção Os Pensadores).
MATERIAL DIDÁTICO
Aulas expositivas
O LIVRO: O banquete de Platão
Seminários do livro
Filmes
Datashow, et.
Avaliação: Seminários, trabalhos e provas

Planejamento dos terceiros anos

Maio a junho de 2011
Para se fazer transição da idade antiga até o modernismo filosófico faz necessário entender a base deste pensar. Compreender o que pensavam dois dos principais filósofos antigos: Platão e Aristóteles.
Platão, é o representante fiel de Sócrates e depois afina nas academias gregas seu pensar mais apurado.
PLATÃO (428 a.c- 347 a.c).
Platão foi o primeiro grande pensador a legar para a posteridade uma série de diálogos nos quais foram desenvolvidos alguns dos pilares fundamentais da filosofia política do Ocidente. Em seu diálogo A República, ele tenta descobrir o que é a justiça e qual é a organização política mais justa para se viver. Depois de analisar as concepções mais influentes, na opinião de seus concidadãos, a respeito do problema da justiça, ele procura mostrar que só em um regime ideal, construído segundo os preceitos, que procura explicitar ao longo do texto, se poderia encontrar a justiça em sua plenitude. Nesse regime, os governantes deteriam o poder em razão de seu saber e isso levou-o a concluir que a filosofia deveria governar. Não se tratava de afirmar que os filósofos deveriam governar por pertencerem a um grupo social específico, que se dedicava à busca da sabedoria e à sua transmissão, mas sim que o regime deveria ser construído segundo um saber, que se identifica com a compreensão do que é o Bem, princípio do qual derivavam todas as outras coisas. Em todos os outros regimes existentes, como a realeza, a aristocracia, a oligarquia, a democracia e a tirania, os homens se identificam e agem em conformidade com os princípios desses regimes. Na oligarquia, os governantes agem em função do poder que a riqueza lhes confere, como na democracia, é a busca por uma igualdade generalizada que move o homem democrático. No regime ideal, os homens se identificam com a filosofia e com a justiça e, por isso, são capazes de escapar das limitações de todos os outros regimes. Platão estava consciente das dificuldades para se construir um regime ideal, governado por sábios, e explicitou seu ponto de vista em diálogos como O Político e As Leis. Mas isso não foi suficiente para que ele abandonasse suas convicções e a ideia de que a realização plena das capacidades políticas dos homens só se dá quanto são deixadas de lado as particularidades dos regimes parciais.

Os diálogos já demonstra sua inclinação para uma formação filosófica mais estruturada, deixa as idéias do seu mestre, Sócrates em evidência e caminha para mais longe.
Na republica Platão já quer demonstrar que tipo de sociedade quer para os Gregos:: “Ora Glauco, recordemos os pontos em torno dos quais estamos de acordo para que uma Cidade seja eminentemente bem governada: comunidade das mulheres, comunidade das crianças e de todo o processo educativo; ocupações comuns na guerra como na paz; o governo deve estar nas mãos dos cidadãos, que mostraram ser os melhores tanto na filosofia quanto na guerra.(...). Eis outros pontos sobre os quais estamos de acordo: os chefes, uma vez designados, conduzirão os soldados para instalá-los nas residências sobre as quais falamos anteriormente e onde nenhum deles é proprietário de nada, mas nas quais tudo é comum. Além disso, estamos de acordo, acredito eu, se você se lembra, sobre quais devem ser seus bens mobiliários. – Sim, disse ele, eu me recordo que para nós nenhum desses homens deve possuir bens, que de fato pertencem aos outros, mas que assim como os guerreiros e os guardiões, eles devem receber dos outros, como salário por sua função de guarda, o necessário para a subsistência anual, sendo seu dever velar sobre eles mesmos e sobre a Cidade”.
Platão. A República. VIII, 543.
Quais dos elementos da descrição da cidade ideal são os mais importantes para sua criação?
2. Como podemos nos servir de Platão para pensarmos a concentração de poder nas mãos dos que detém as riquezas, que observamos em várias sociedades contemporâneas?
3. Quais elementos dentre os expostos nos textos lhe parecem impossíveis de se realizar em sociedades como as nossas?



Exercício.
1.Procure imaginar uma sociedade ideal e analise se seria possível construí-la nos dias de hoje, levando em conta os fatores econômicos, sociais, políticos e morais.
2. Pesquise para saber se já houve no Brasil tentativas de construir sociedades baseadas em utopias.

Material didático utilizado:
Leitura do Livro: O BANQUETE DE PLATÃO
1. Aulas expositivas
2. Data show
3. Seminário, etc
Avaliação: Rever um momento que podemos nos reunir para avaliar a prática dos alunos como formação do individuo pensante.

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