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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/1050181-sertao-nordestino-tera-sua-primeira-construcao-com-certificado-ambiental.shtml

Energia solar

Energia solar

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Trabalho de filosofia









Tema: O Papel dos vereadores.
Nome: Mike Dooley Alves Paredes.
Professor: J. Claudio.
Turma: 2 e 3 EJA














Introdução

Este trabalho trata-se do papel em que cada vereador tem que cumprir, com  isso eles devem ser responsáveis por elaborações de serviços a população.
O trabalho também vai informa  quantos vereadores compõe uma câmara municipal de uma cidade.











































O papel dos Vereadores

                          
No dia 5 de outubro os brasileiros vão às urnas para eleger não só os prefeitos e vice-prefeitos de suas cidades, mas também os vereadores. São eles os responsáveis pela elaboração das leis municipais, como, por exemplo, a Lei Orgânica – uma espécie de "Constituição Municipal", com as diretrizes que devem ser seguidas pelos Poderes Executivo e Legislativo e também pelos moradores da cidade. As câmaras de vereadores são, no Brasil, mais antigas até mesmo do que o Congresso e as Assembléias Legislativas. A primeira delas foi instalada por Martin Afonso de Souza na capitania hereditária de São Vicente, em 1532, e ficou conhecida como "Câmara Vicentina". Hoje em dia, os vereadores fazem também a ponte entre a população e o prefeito, além de fiscalizar o trabalho do Executivo. Entenda as atribuições dos vereadores e como funcionam as eleições para a Câmara. 





1. Quantos vereadores compõem a Câmara Municipal de uma cidade?

O número de vereadores deve ser proporcional à quantidade de habitantes do município. A Constituição estabelece que em cidades de até 1 milhão de habitantes haja no mínimo nove e no máximo 21 vereadores. Em cidades com população entre 1 e 5 milhões, deve haver no mínimo 33 e no máximo 40 vereadores. Já nas cidades com mais de 5 milhões de habitantes, o número de vereadores mínimo é 42 e máximo, 55. A quantidade de vereadores de cada cidade é estabelecida pela Lei Orgânica do município. Nela, a Câmara Municipal estipula o número de vereadores que terá a cidade, sempre, é claro, respeitando os limites impostos pela Constituição.

2. Há projetos para modificar esse cálculo?

Sim. Uma Proposta de Emenda à Constituição, que até o momento só foi aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados, pretende determinar o tamanho das Câmaras Municipais por meio de 24, e não apenas três, faixas populacionais. Para a menor faixa, cidades com até 15.000 habitantes, o legislativo municipal só poderia ter nove vereadores. Já municípios que se enquadrem na maior faixa – 8 milhões de habitantes – poderão eleger 55 vereadores. O texto ainda precisa ser aprovado em segundo turno pela Câmara e também pelo Senado.
As outras 22 faixas são: 

• de 15 a 30 mil habitantes - 11 vereadores 
• de 30 a 50 mil habitantes- 13 vereadores 
• de 50 a 80 mil habitantes- 15 vereadores 
• de 80 a 120 mil habitantes -17 vereadores 
• de 120 a 160 mil habitantes- 19 vereadores 
• de 160 a 300 mil habitantes- 21 vereadores 
• de 300 a 450 mil habitantes- 23 vereadores 
• de 450 a 600 mil habitantes - 25 vereadores 
• de 600 a 750 mil habitantes - 27 vereadores 
• de 750 a 900 mil habitantes- 29 vereadores 
• de 900 a 1,05 milhão de habitantes - 31 vereadores 
• de 1,05 milhão a 1,2 milhão de habitantes - 33 vereadores
• de 1,2 milhão a 1,3 milhão de habitantes - 35 vereadores 
• de 1,3 milhão a 1,5 milhão de habitantes - 37 vereadores 
• de 1,5 milhão a 1,8 milhão de habitantes - 39 vereadores 
• de 1,8 milhão a 2,4 milhões de habitantes- 41 vereadores 
• de 2,4 milhão a 3 milhões de habitantes - 43 vereadores 
• de 3 a 4 milhões de habitantes - 45 vereadores 
• de 4 a 5 milhões de habitantes- 47 vereadores 
• de 5 a 6 milhões de habitantes - 49 vereadores 
• de 6 a 7 milhões de habitantes - 51 vereadores 
• de 7 a 8 milhões de habitantes – 53 vereadores

3. Quantos vereadores concorrem à reeleição?

Nas eleições, 17.534 vereadores buscam se reeleger, do total de 51.748 que compõem atualmente as Câmaras Municipais pelo país.
4. Qual a importância da Câmara nas decisões sobre a administração das cidades?
A Câmara Municipal corresponde ao Poder Legislativo, ou seja, cabe aos seus componentes a elaboração de leis que são da competência do Município (sistema tributário, serviços públicos, isenções e anistias fiscais, por exemplo). Os vereadores são importantes, também, porque lhes cabe fiscalizar a atuação do prefeito e os gastos da prefeitura. São eles quem devem zelar pelo bom desempenho do Executivo e exigir a prestação de contas dos gastos públicos. Uma função importante dos vereadores, porém desconhecida por boa parte da população, é a de funcionar como uma ponte entre os cidadãos e o prefeito, por meio de um recurso chamado indicação. Tal recurso consiste em um documento que o vereador envia a prefeitura ou outro
órgão municipal solicitando um pedido apresentado por um eleitor. Os pedidos podem variar desde a poda de uma árvore até a reforma de uma escola. Como não funcionam como uma lei, as indicações não exigem que o vereador faça nenhuma consulta em plenário para apresentá-las ao prefeito. Cabe ao prefeito ou secretário atender ou não à solicitação, sem que para isso precisasse ter sido apresentado algum projeto do vereador.
5. Quanto ganha um vereador?
 Assim como a quantidade de vereadores na Câmara, o salário deles é determinado pelo número de habitantes do município. Nas cidades com até 10.000 habitantes, os salários devem ser no máximo 20% do salário do deputado estadual. Em localidades entre 10.001 e 50.000 habitantes, no máximo 30%. Entre 50.001 e 100.000, no máximo 40% do subsídio do deputado estadual. Entre 100.001 e 300.000 habitantes, no máximo 50% do subsídio do deputado estadual. Em municípios de mais de 500.000 habitantes, no máximo 70% do subsídio do deputado estadual. Por essa razão, os salários têm grande variação. Na cidade de São Paulo, por exemplo, os vereadores recebem 9.288 mil reais. Já em Vitória, no Espírito Santo, 3.000 reais. O maior salário é o de Campo Grande (MS), 9.500 reais. Essa diferença se explica ainda pelo fato de que o salário dos vereadores é definido em votação nas respectivas Câmaras, respeitando-se o critério constitucional.

6. Além do salário, quais benefícios os vereadores recebem?

Os vereadores também recebem uma verba de gabinete para o pagamento dos salários de seus assessores diretos, além de verba indenizatória, auxílio paletó, auxílio alimentação, auxílio gasolina, uma cota mensal de selos e ainda toda a sorte de suprimento para o gabinete. Como, por definição, os vereadores moram nas cidades em que trabalham, eles não recebem auxílio moradia. O valor desses subsídios varia de acordo com cada município, porque são votados por suas respectivas Câmaras. O gasto, no entanto, deve seguir as determinações da Constituição: em cidades com até 100.000 habitantes, não pode ultrapassar 8% dos subsídios dos deputados estaduais; entre 100.001 e 300.000, 7% do que ganham os parlamentares; entre 300.001 e 500.000, 6% e em municípios com população acima de 500.000, não pode ultrapassar 5%.

7. Quais as Câmaras Municipais mais caras?

A Câmara Municipal carioca é a mais cara. Na cidade do Rio de Janeiro, cada vereador custa 5.968.243,86 de reais por ano aos cofres públicos. Já cada vereador paulistano custa 5,647 milhões de reais ao ano. Em Belo Horizonte, o custo anual de cada vereador é 2,756,359,80 de reais. Os vereadores de Porto Velho são os mais "econômicos": cada um sai por 829.059,88 reais ao ano.

8. Quantos votos são necessários para se eleger?
Essa quantidade varia de acordo com o chamado quociente eleitoral de cada município. Esse número é obtido dividindo-se o número de votos válidos (excluídos os brancos e nulos), sejam eles nominais ou na legenda, pelo de lugares a serem preenchidos na Câmara Municipal. Por exemplo, em uma cidade há nove vagas para vereador, e concorrem a elas três partidos (A,B e C) e a coligação D. A legenda A obteve 1.900 votos, a B, 1.350, a C, 550, e a coligação D, 2.250. Os votos válidos na cidade somam 6.050. Dividindo-se os votos pelas vagas, obtêm-se um quociente eleitoral de 672. Assim, apenas as legendas A e B e a coligação D conseguiram votos suficientes para atingir o quociente eleitoral e terão direito a preencher as vagas disponíveis.
9. Como é feita a divisão entre as vagas disponíveis e os partidos?
Pelo quociente partidário, número obtido dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação de legendas. De acordo com o código eleitoral, "estarão eleitos tantos candidatos registrados por um partido ou coligação quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido". Na cidade exemplificada acima, o partido A teria seus 1.900 votos divididos por 672, o que lhe renderia duas vagas na Câmara Municipal – embora a conta resulte em 2,8273809, a lei determina que seja descartada a fração. Ocupariam tais vagas os dois candidatos que tenham obtido as duas maiores votações nominais.
10. Como são definidos os suplentes?
São definidos ainda com base nas divisões acima. Os lugares conquistados em cada partido serão daqueles candidatos que alcançarem o maior número de votos. Já os demais, que não obtiveram um lugar na Câmara, serão proclamados suplentes. A classificação na lista de suplentes – ou seja, a designação de quem tem "prioridade" para assumir o posto de vereador caso haja necessidade – tem por base a quantidade de votos nominais que tenham recebido. Os suplentes são convocados na hipótese do vereador titular não tomar posse do mandato dentro do prazo legal, ou ter declarada a perda de seu mandato, ou ainda caso o titular se licencie.
11. Vereador tem imunidade parlamentar?
Não. Vereador tem inviolabilidade. Essa inviolabilidade, como determina o art. 29, VIII da Constituição Federal, o protege por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do seu município.
12. Quantos candidatos disputam as eleições para vereador?
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, há 345.909 candidatos a vereador nas Eleições.
13. O que é exigido para se candidatar a vereador?
Ser alfabetizado; ter nacionalidade brasileira; gozar o pleno exercício dos direitos políticos; estar listado eleitoralmente; ter domicílio eleitoral na circunscrição há pelo menos um ano; ser filiado há mais de um ano a um partido político e ter no mínimo 18 anos (no dia da eleição).












Conclusão

Os vereadores são responsáveis pelas leis municipais como, por exemplo, a Lei Orgânica – uma espécie de Constituição Municipal com as diretrizes que devem ser seguidas pelos Poderes Executivos e Legislativos e também pelos moradores das cidades.












































Bibliografia

WWW.VEJA.COM

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Supermercados admitem erro com sacolinhas em São Paulo

Supermercados admitem erro com sacolinhas em São Paulo
Publicidade
CLAUDIA ROLLI
TONI SCIARRETA
DE SÃO PAULO
"Às vezes, precisamos dar um passo para trás para avançar dois à frente." A afirmação do presidente da Apas (associação dos supermercados paulistas), João Galassi, reflete dificuldades e pressões que o setor enfrenta para banir as sacolas plásticas dos supermercados.
Para o executivo, assinar o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), acordo para evitar disputas na Justiça com o Ministério Público estadual e com o Procon, não é "motivo de vergonha". "É motivo de orgulho. Agora temos os dois órgãos ao nosso lado."
O acordo dá prazo até 3 de abril para substituir as sacolas descartáveis por embalagens reutilizáveis. Na quarta-feira passada, Galassi fez um balanço de como o setor conduziu o processo no Estado.
Erros e acertos
A substituição poderia ter sido feita por etapas, por região, em vez de em todo o Estado. Dar mais tempo à transição e para o consumidor se adaptar foi o principal aprendizado. Um erro que deixamos passar foi assinar o TAC às 19h para cumprir nas lojas na manhã seguinte. Deveríamos ter dado prazo de uma semana.
Venda da sacolinha
Vender a sacola biodegradável a R$ 0,19 para o consumidor foi um erro, reparado no acordo. Acabar com essa sacolinha resolveu metade das críticas. Era difícil explicar que o objetivo não era vender sacolas. Não tem sentido ter uma sacola retornável, que dura o ano todo, por R$ 2 e comprar a descartável por R$ 0,19. Dez sacolas custam R$ 1,90, e o consumidor faz conta.
O acordo
Não foi motivo de vergonha assinar o TAC porque não discutimos o mérito do acordo (se deveria ou não banir a sacola), apenas a forma de implementá-lo. Não foi uma derrota. Foram acrescentadas importantes regras de transição, como a de não deixar o consumidor na mão e fornecer alternativas gratuitas para o transporte de produtos, como caixas de papelão, sacolas reutilizáveis, biodegradáveis ou até mesmo de plástico.
Impactos
Se houvesse o risco de queda nas vendas, a substituição não teria seguido em frente em cidades como Jundiaí, por mais de um ano.
Próximos passos
A tendência é de outros Estados seguirem nessa direção. Não há como ser contra retirar lixo das ruas, diminuir riscos de enchentes e evitar a morte de animais.
Economia
As redes devem repassar aos preços o que economizarão com o gasto (das descartáveis). Para cada R$ 500 mil vendidos, o supermercado gasta R$ 600. Prova de que os supermercados investem em preço é que a prévia da inflação do setor em janeiro foi de 0,43%, abaixo da medida pelo IPCA, de 0,56% no mês.

Aquecedor solar

Aquecedor solar com recicláveis

Vivien de Lima Nunez Ullon1
RESUMO
O aquecedor solar com recicláveis constitui o que já é uma necessidade dupla, economia de energia e reciclagem de lixo, fato que se vive dia-a-dia este século. Produzido a partir do que antes se destinava unicamente aos lixões, as garrafas PET e as embalagens longa vida ganharam um novo destino mais honroso e se transformam em aquecedores de baixo custo e de fácil montagem, que poderão ser usados por toda a sociedade, sem discriminação. Isto significa que todos podem fazer bem ao meio ambiente e ao mesmo tempo ter água quente em suas residências ou centros comerciais. Dessa forma, poderia torna-se uma realidade para milhares de família que ainda hoje não tem acesso a água quente em suas residências ou que vivem em lugares remotos, onde não se tem energia elétrica.
PALAVRAS-CHAVES
Aquecedor solar, energia solar, energia elétrica, reciclagem.
1. Introdução
Para a sociedade globalizada do século XXI, baseada no consumo de combustíveis fósseis e não renováveis, um dos desafios do século será o abastecimento de energia mundial. Os habitantes deste planeta agora vive o desafio de continuar o seu desenvolvimento e atender as necessidades do homem moderno sem degradar o meio ambiente.
A partir do desenvolvimento do motor de combustão interna e de diversas turbinas que aumentaram a capacidade de produção do homem e seu consumo de combustível, as reservas de combustíveis fósseis tornaram-se uma importante fonte de energia que movimenta o mundo a partir da Revolução Industrial, fazendo com que a interrupção no consumo seja praticamente impossível ao mesmo tempo que tal fontes são limitadas. Hoje mais de 98% da energia consumida procede de combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás natural –, cujo ritmo atual de exploração é insustentável.
Até pouco tempo descartava-se a possibilidade de que se esgotasse a energia. No entanto, atualmente sabe-se que os dias para esses combustíveis estão contados, caso não se tomem providencias para pelo menos desacelerar esse processo. Essas providencias poderiam ser o uso de energia renováveis, como a energia proveniente do Sol.
O Sol, além da razão da existência de vida, é a origem de todas as energias que o ser humano vem utilizando durante sua história. Além de brilhar a mais de 5 milhões de anos, calcula-se que só este ano lançará sobre a Terra 400 mais energia do que será consumida pelos habitantes desse planeta, realidade que poderia ser aproveitada o máximo possível, através de mecanismos limpos e saudáveis. Dessa maneira, o aproveitamento da energia solar apresenta-se como alternativa interessante quando se trata sobre a racionalização do uso dos recursos energéticos, complementando o uso enérgico geral.

2. Energia solar

2.1. Definição
É a designação dada a qualquer tipo de captação de energia luminosa proveniente do Sol, e posterior transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo homem. Dias (2005, p. 28): “O aquecimento de água por energia solar pode ser destinado ao uso domiciliar, industrial ou ainda para a geração de energia, com emprego de coletores solares.
2.2. Tipos de energia solar
Os métodos de captura da energia solar classificam-se em diretos ou indiretos:
  1. Direto – é aquela que possui apenas uma transformação para fazer da energia solar um tipo de energia utilizável pelo homem. Exemplo: célula fotovoltaica.
  2. Indireto – é aquela que precisará de mais uma transformação para que surja energia utilizável. Exemplo: Sistemas que controlam automaticamente cortinas, de acordo com a disponibilidade de luz do Sol.
2.3. Formas de utilizar a energia solar
    • Energia solar térmica ativa – é aquela em que a transformação dos raios solares se dá noutras formas de energia – térmica ou elétrica. Este sistema apela para o auxílio de dispositivos elétricos, mecânicos ou químicos para aumentar a efetividade da coleta. É usada para aquecimento de piscinas e do ambiente, estufa, cozinhas solares, entre outros.
    • Energia solar térmicapassiva – é aquela em que o aproveitamento da energia é feito para aquecimento de edifícios ou prédios, através de concepções e estratégias construtivas. São geralmente diretos, apesar de envolverem, as vezes, fluxo de convecção. É aplicada para soluções de eficiência energética, tendo em conta as questões de projeto e estudo de forma a maximizar o aproveitamento energético.
2.4. Vantagens e desvantagens da energia solar
a) Vantagens
  • Não polui durante seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controles existentes atualmente.
  • As centrais necessitam de manutenção mínima.
  • Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que o custo dos mesmo vem decaindo, tornando cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.
  • A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.
  • Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética, e sua utilização ajuda a diminuir a demanda energética nestes e conseqüentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão.
b) Desvantagens
  • Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação climatérica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia.
  • Locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de Inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com frequente cobertura de nuvens (Curitiba, Londres), tendem a ter variações diárias de produção de acordo com o grau de nebulosidade.
  • As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), a energia hidroelétrica (água) e a biomassa (bagaço da cana ou bagaço da laranja)

2.4. Tecnologias

  • Coletor solar – destina-se à produção de água quente a temperaturas inferiores a 60°C, circulando o fluido térmico através de tubos coletores;
  • Painel fotovoltaico – produz a energia fotovoltaica de diversas maneiras, com grandes variações de eficiência e custos;
  • Outras tecnologias térmicas ativas – forno ou cozinhas solares, dessalinizadores, destoxificadores, entre outros;
  • Outras tecnologias térmicas passivas – orientação do imóvel, isolamento térmico dos edifícios, paredes trombe, entre outros.
2.5. O uso da energia solar
O uso comercial da energia solar ainda é extremamente inferior ao aproveitamento dos outros recursos energéticos convencionais. O principal uso comercial da energia solar, até mesmo em paises altamente industrializados, consiste no aproveitamento dos efeitos térmicos da luz solar, com o objetivo de produzir o aquecimento de água, o aquecimento de residências, a secagem de produtos agrícolas, etc.
2.6. Conversão da energia solar em outras formas de energia
A energia solar pode ser convertida, direta ou indiretamente, em diversas formas de energia. A conversão direta da energia solar em outras formas de energia abrange os seguintes processos: produção de pressão, produção de calor, produção de eletricidade, efeitos químicos (fotoquímica), produção de reações biológicas, etc. Já a conversão indireta da energia solar em outras formas de energia abrange diversas possibilidades. A maior parte das fontes energéticas renováveis , como a hidráulica, eólica e a radiação solar derivam da ação direta ou indireta da energia solar. Entre as diversas possibilidades para o aproveitamento indireto da energia solar, podemos ressaltar as seguintes: a geração da energia hidroelétrica, o aproveitamento dos recursos da biomassa, a produção e uso do H2, a produção de álcool e a produção de energia elétrica.
2.7. Evolução do uso da energia solar
A idéia de utilizar a energia solar remonta aos tempos antigos. Alguns historiadores acreditam que Arquimedes incendiou navios romanos concentrando sobre eles raios solares refletidos por espelhos. Em 1774, Lavoisier, famoso químico francês, construiu um forno solar com uma lente de aproximadamente 1,5m de diâmetro e conseguiu obter a temperatura de 1700°C. Durante as décadas de 1870 e 1880, John Ericson, engenheiro sueco-americano, propôs um sistema para transformar a energia solar em mecânica.
A pesquisa moderna sobre o uso da energia solar teve início durante a década de 1930. É dessa época a invenção de uma caldeira movida a energia solar, criação do físico norte-americano Charles G. Aboot, e o início dos programas solares Godfrey Cabot, na Universidade de Harvard e no Instituto de Tecnologia de Massachusets, ambos nos Estados Unidos. Em 1954, os Laboratórios Bell Telephone criaram a bateria solar. Nesse mesmo ano, cientistas especializados em energia solar construíram, ainda nos EUA, a Associação para Aplicação da Energia Solar, com o objetivo de pesquisar meios de aproveitar a energia do Sol.
No Brasil, embora a geração de energia solar ainda seja pequena, estima-se que a produção gere anualmente cerca de 20 milhões de megawatts-hora de eletricidade, o suficiente para abastecer 15 mil residências de dois cômodos. Ainda é pouco, visto que o nosso país é um dos mais ricos no mundo em incidência de raios solares. Alguns municípios do Nordeste, como Petrolina (PE), Floriano (PI) e Bom Jesus da Lapa (BA), por exemplo, recebem intensidade de luz solar comparável à registrada em Dongola, no Sudão, o ponto do planeta onde o Sol incide com maior potência. Segundo alguns pesquisadores, falta ainda uma política para tornar esse potencial acessível à população. Ampliar a utilização da energia solar é um dos objetivos do Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios, dirigido pelo governo federal, e que já instalou mais de 2 mil sistemas de captação em comunidades espalhadas pelo país. O projeto prioriza setores como eletrificação de escolas, iluminação pública, postos de saúde e sistemas de bombeamento de água. Antes, muitos deles eram abastecidos com geradores a óleo diesel.
Nos paises subdesenvolvidos, como o Brasil, e outras nações do Terceiro Mundo, é importante aproveitar ao máximo esta fonte inesgotável e gratuita. Normalmente estes paises apresentam elevadas extensões territoriais e estão situados em zonas tropicais. Desta maneira, acreditamos que o aproveitamento direto e indireto da energia solar possa contribuir, principalmente, para o desenvolvimento futuro de países do Terceiro Mundo. (AMALFI, 2005, p. 46).
Enquanto em 1984 era preciso gastar 10 dólares para gerar um watt de potência elétrica a partir de energia solar, hoje se gastam cerca de três dólares. A energia solar está se tornando cada vez mais competitiva em relação às hidrelétricas e a tendência é que esse custo de produção diminua ainda mais. Por estes motivos, cientistas da Universidade Federal de Pernambuco continuam trabalhando duro nos testes de um painel solar inédito no mundo, capaz de gerar o dobro da energia elétrica com a mesma quantidade de coletores de um equipamento convencional.
O melhor indício, no entanto, de que a energia solar veio para ficar, foi dado pela Shell, a maior companhia petrolífera do planeta. A empresa prevê que, até o ano de 2050, metade da energia usada no mundo virá de fontes renováveis, como luz solar, ventos, biomassa e água corrente. Entre essas alternativas ao petróleo, ao gás, ao carvão (fontes esgotáveis) e à energia nuclear, a energia solar está entre as mais promissoras.

3. Aquecedor solar

3.1. Constituição
O aquecedor solar convencional constitui-se basicamente de uma caixa retangular hermeticamente fechada em cujo interior apresenta-se uma chapa plana ou ondulada pintada de preto fosco, apoiada no fundo da caixa, e que tem uma lâmina de vidro plano transparente como cobertura; há ainda, sob a chapa e em contato direto com ela, uma grade de tubos paralelos e ligados nas extremidades por dois outros tubos, contendo água em seu interior.
3.2. Funcionamento
O funcionamento baseia-se na densidade do fluido que circula dentro do coletor; quanto maior a temperatura menor a sua densidade. Mas ele depende da ação da luz solar visível e da respectiva radiação infravermelho, que ao atravessar o vidro de cobertura e encontrar a chapa preta, sofre um aumento do comprimento de onda, tornando-as ondas impotentes de refratar no vidro para o exterior e fazendo com que a emissão resuma-se a vidro/chapa/vidro; este fenômeno é conhecido como efeito estufa, responsável pelo aumento da temperatura da chapa. O calor é transferido para o sistema de tubos e deste para a água que se encontra em seu interior, para depois ser enviada para um tanque termicamente isolado. A água vai sendo aquecida por partes, torna-se mais leve e faz o movimento convectivo ou termo-sifão, ou seja, a água quente sobe e a água fria, mais densa, desce e é aquecida, o que só irá se equilibrar quando toda a massa de água estiver na mesma temperatura. Assim, toda a água é aquecida e armazenada para ser utilizada sem maiores problemas. Este sistema se apresenta como uma alternativa de energia, totalmente limpa e renovável, que pode ser aproveitada sem receios num contexto em que a consciência ecológica tomou conta do pensamento de muitas pessoas.

4. Aquecedor solar com recicláveis

4.1. Constituição e funcionamento
O aquecedor solar com recicláveis tem um sistema semelhante ao aquecedor convencional. É formado por colunas compostas de tubos PVC e revestidas por garrafas PET e caixas de leite longa vida, ambos pós-consumo, e seu funcionamento também se baseia no termo-sifão, pois este método é o que melhor se adapta a aparelhos simples. À medida que a água esquenta sobe pelas colunas do aquecedor/coletor, seguindo a tubulação, e regressa à parte superior do reservatório, enquanto que a água fria por ser mais pesada flui para a parte inferior do coletor mantendo o aquecedor sempre cheio de água e fechando o ciclo de aquecimento. Assim, cada vez que a água deixa a caixa de água e percorre o aquecedor, ela aquece 10°C, o que permite que uma exposição das 10:00 às 16:00 horas atinja uma temperatura de 52°C no verão e 38°C no inverno.
4.2. Diferenças e vantagens em relação ao aquecedor solar convencional
A única diferença dos aquecedores convencionais representa-se pelos materiais utilizados na fabricação. Mas também apresenta outras vantagens, que vai além do baixo custo de sua construção e de sua facilidade de montagem. Um aquecedor convencional custa em torno de 2.000 a 2.500 reais, pois inclui materiais mais sofisticados e eficientes e mão de obra especializada para sua instalação; já o aquecedor com recicláveis necessita apenas de R$ 300, 00 para ser montado, posto que os materiais básicos são garrafas PET de 2 litros, caixas de leite longa vida, obtidas após o consumo de refrigerantes e leite, e tubos de PVC, únicos materiais realmente a serem comprados. A reciclagem representa outra vantagem encima do outro aquecedor, pois é feita sem o envolvimento de qualquer processo industrial, reduzindo a quantidade de lixo a ser depositada nos lixões e gerando emprego e renda para os catadores; conseqüentemente, adiciona valor de mercado às matérias-primas que seriam descartados e são utilizados para a montagem desse aquecedor. A montagem dele também se mostra simples, porque a partir do manual qualquer pessoa pode fazer seu próprio aquecedor solar e instalá-lo em sua residência ou estabelecimento comercial, o que pode ser feito num final de semana; nesse processo inclui cortar as garrafas PET, dobra e pintura das caixa de leite longa vida, corte e pintura dos canos e adaptação da caixa de água para receber a água aquecida pelo sistema.
5. Conclusão
Portanto, o aquecedor solar com recicláveis constitui uma maneira barata e viável para a economia de energia elétrica, que traz consigo a conscientização de que devemos preservar o ambiente em que vivemos, e tem a possibilidade de beneficiar a sociedade.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Aulas de fiolosofia - 13/02/2012

Turno matutino

Atitude filosófica:
Atitude negativa
a) - prejuizos e preconceitos
Atitude positiva
a) - O que é?
b) - Por que é?
c) como é?

Trabalhos propostos: Educação ambiental: Ex: Aquecedor solar- Parte teórica para abril e a parte prática para a semana do meio ambiente em junho.
O trabalho será feito em grupo de até 06 (seis) componentes e apresentado em sala em audio visual.