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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Apostilha de filosofia

Escola Estadual Paulo José Derenusson

Prof:. J. Cláudio*

Apostilha de Filosofia


Primeira parte: Conceituação de Filosofia e Mitologia


Conceituação Filosófica -


“Eu sei que nada sei”, dito de Sócrates, filósofo Grego, que revolucionário ao pensamento filosófico ocidental, nas controversas do pensar humano, no final do século quarto antes de cristo.
Com esta afirmação Sócrates parte do principio de que ninguém é detentor absoluto da verdade. O não saber é o ponto inicial para chegar aonde se quer conhecer.
Conceituar filosofia hoje, ainda é muito difícil, pois os conceitos acumulados ao longo da história dão conta de que filosofia é a ciência que estudas as causas das coisas.
Neste nosso estudo procurarei percorrer a história da filosofia, “garimpando” conceitos dos mais diversos e de diferentes fontes para tentar, conjuntamente com filósofos do mundo e do Brasil, pelo menos dar aos alunos que me cercam alguns conceitos a cerca de filosofia.
Estou, neste momento, tão confuso quanto Sócrates, tão criança, tão infantil, sempre perguntando a todos: O que é o saber?
Entrem comigo neste barco e vamos a deriva da busca do conhecer.
Filosofia: ciência que busca através da investigação a causa, a origem das coisas. Através do porque vai sempre indagando o que é o objeto estudado.
“Filosofia é um ramo da ciência que pode ser caracterizado de três modos: seja pelos conteúdos ou temas tratados,seja pela função que exerce na cultura, seja pela forma como trata tais temas. Com relação as conteúdos, contemporaneamente, a filosofia trata de conceitos tais como bem, beleza, justiça, verdade”.(1)
Filosofia: “Ciência da busca do conhecimento, especialmente da origem e do sentido da existência. Sistema ou conjunto de estudos que reúne um determinado ramo do conhecimento” *2.
Filosofia: (Philo sophia) –Singular feminino – Grego, pelo latim philosophiam. Ciência geral dos seres, dos princípios e das causas. Estudo da psicologia, da moral, da lógica e da metafísica”.(3).

Filosofar é meditar, estudar as causas e as conseqüências dos fatos, procurar saber, ter sabedoria. * “Paula costa,da quinta série do Colégio Nossa Senhora do Rosário.
Filosofar é compreender que é a razão humana que constrói o mundo, não forças adversas, mitológicas ou de deuses.


Conceituar filosofia é saber compreender o ser humano como um todo, mente e corpo, pensante e agente transformador do mundo que vive.
No CBC (Conteúdo básico comum-filosofia da Secretaria de Educação de Minas Gerais), estar assim expresso o modo de pensar do ser humano: Outras serão capazes de atos de solidariedade envolvendo grande sacrifício, como o de dividir seu alimento com outra pessoa, mesmo tendo muito pouco. Isso nos leva a crer que, em se tratando do ser humano, a mera sobrevivência e bem estar do corpo parecem não ter a última palavra. Não raramente falamos que “a mente deve controlar o corpo” ou que “o ser humano deve ser definido pelas suas crenças, desejos e sentimentos e não por suas características físicas, como cor de pele, gênero e assim por diante”. Afirmamos também que é “a posse da razão que nos distingue dos outros animais” e que “não basta ter um corpo saudável, é preciso cultivar também a mente”.
O ser humano é movido por todas estas formas de vida, de ações que as vezes nem ele mesmo sobe compreender.
A compreensão de um mito não passa pela razão enquanto ser pensante, mais o mito enquanto elemento fixo sem mudança.
Conceituar filosofia é está voltado para o que Heráclito de Éfesio, filósofo da Grécia antiga:
“O devir, a mudança que acontece em todas as coisas é sempre uma alternância entre contrários: coisas quentes esfriam, coisas frias esquentam; coisas úmidas secam, coisas secas umedecem etc. A realidade acontece, então, não em uma das alternativas, posto que ambas são apenas parte de uma mesma realidade, mas sim na mudança ou, como ele chama, na guerra entre os opostos.
Nós não podemos nunca entrar no mesmo rio, pois como as águas, nós mesmos já somos outros”.
A mudança no ser humano é inerente a sua natureza, por isso buscar conhecer é essencial para se aprender e apreender o conhecer da realidade que se vive.






Mitologia

O povo Grego, por sua formação histórica e geográfica está recheado de mitos na sua cultura.
Desvendar a história cultural de um povo é muito difícil, pois está intrínseco em cada ser humano que vive a sua cultura mitológica.
São diversos deuses e mitos que viveram e até hoje vive na Grécia, e assim se conceituam a formação deste povo.
Vamos conhecer alguns destes deuses e mitos, mergulhando no que temos em estudos em nossos dias.



“Dentro da mitologia grega é o deus mais importante. Os gregos criam que seus deuses estavam separados em diversos grupos. Os mais poderosos eram os deuses do Olimpo, que se dividiam em várias classes. A classe superior era formada por Zeus, o governante de todos os deuses.
Segundo a mitologia, ele teria nascido da União de Réia e Cronos. Seu pai Cronos (deus do tempo), que imperava naquele momento, tinha o costume de engolir seus filhos com medo de que um deles lhe tirasse o trono.
No entanto, quando Zeus nasceu, Réia pressentiu que ele era uma criatura especial e o escondeu em uma caverna. Para enganar seu marido ela entregou a ele uma pedra enrolada em panos para que ele engolisse no lugar de seu filho.

Depois de adulto, Zeus enfrentou seu pai e o forçou a vomitar todos os seus irmãos, que continuavam vivos. Em seguida ele aprisionou Cronos sob a terra. Daquele momento em diante, Zeus se tornou o grande deus de todos os deuses e foi morar no monte Olimpo. Ele se casou com sua irmã Hera, mas teve vários amores com outras deusas e com mortais, teve vários filhos.”
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola
Zeus, esta figura que aparece na mitologia Grega chega até nós com várias versões, mais uma coisa é fato: todas falam de um Zeus com poder sobre os outros deuses.
Por Thais Pacievitch

1.1 A Grecia Antiga
É um conjunto de mitos (histórias e lendas), sobre vários deuses, heróis, titãs, ninfas, e centauros. A Mitologia Grega originou-se da união das mitologias dórica e mecênica. Seu desenvolvimento ocorreu por volta de 700 a. C.
Pode-se dizer que na Grécia Antiga a religião era politeísta, pois os gregos adoravam a vários deuses. Não existem escrituras sagradas (como a Bíblia para os cristãos) a respeito da Mitologia Grega. As principais fontes a esse respeito foram escritas no século VIII a.C. por Hesíodo (Teogonia), e por Homero (Ilíada e Odisséia). Na Teogonia são tratadas a origem e a história dos deuses gregos. Nas narrativas Ilíada e Odisséia são descritos os grandes acontecimentos envolvendo heróis e deuses.
Os deuses, além de ter forma humana, tinham sentimentos humanos como amor, inveja, traição, ira, entre outros. Suscetíveis a esses sentimentos, era comum os deuses se apaixonarem por humanos e com eles terem filhos. Alguns heróis da Mitologia Grega eram filhos de deuses e humanos. Os deuses, diferentes de seus filhos, eram imortais.
Os deuses do Olimpo são os deuses mais poderosos dos vários grupos de deuses. Os deuses do Olimpo se dividem em várias classes. A classe superior é formada pelos seguintes deuses:
Zeus – governante dos demais deuses.
Hera – deusa que protegia casamentos (irmã e esposa de Zeus).
Apolo – deus da luz, poesia e da música.
Atena – deusa da sabedoria.
Afrodite – deusa do amor e da beleza.
Ares – deus da guerra.
Poseidon – deus do mar
Hefesto – deus do fogo
Ártemis – deusa da caça
Héstia – deusa do coração e da chama sagrada
Hermes – mensageiro dos deuses
Deméter – deusa da agricultura.
Hermes – mensageiro dos deuses.
A classe inferior dos deuses é formada por:
Hades – deus dos infernos (irmão de Zeus)
Dioniso – deus do vinho, em algumas regiões era tão importante quanto Zeus.
Pã – deus das florestas.
As ninfas eram consideradas as guardiãs da natureza e as musas, representavam as artes e as ciências.
Os heróis, seres mortais, alguns filhos de deuses com humanos, são muito importantes na mitologia grega. Os de maior destaque são:
- Jasão
- Teseu
- Édipo
- Agamenon
- Menelau
- Ulisses
O principal herói grego é Heracles, ou em romano, Hércules. Ele era filho de Zeus e Alcmena.
A Mitologia Grega pode ser observada em vários filmes, que buscam retratar a Grécia Antiga e seus personagens fantásticos.
Por Thais Pacievitch

Segunda Parte – Grecia sua história
2.1 A Grecia Antiga

Há mais de quatro mil anos, uma região excessivamente acidentada da Península Balcânica passou a abrigar vários povos de descendência indo-europeia. Aqueus, eólios e jônios foram as primeiras populações a formarem cidades autônomas que viviam do desenvolvimento da economia agrícola e do comércio marítimo com as várias outras regiões do Mar Mediterrâneo.

Mal sabiam estes povos que eles seriam os responsáveis pelo desenvolvimento da civilização grega. Ao longo de sua trajetória, os gregos (também chamados de helenos) elaboraram práticas políticas, conceitos estéticos e outros preceitos que ainda se encontram vivos no interior das sociedades ocidentais contemporâneas. Para entendermos esse rico legado, estabelecemos uma divisão fundamental do passado desse importante povo.

No Período Pré-Homérico (XX – XII a.C.), temos o processo de ocupação da Grécia e a formação dos primeiros grandes centros urbanos da região. Nessa época, vale destacar a ascensão da civilização creto-micênica que se desenvolveu graças ao seu movimentado comércio marítimo. Ao fim dessa época, as invasões dóricas foram responsáveis pelo esfacelamento dessa civilização e o retorno às pequenas comunidades agrícolas subsistentes.

Logo em seguida, no Período Homérico (XI – VIII a.C.), as comunidades gentílicas transformam-se nos mais importantes núcleos sociais e econômicos de toda a Grécia. Em cada genos, uma família desenvolvia atividades agrícolas de maneira coletiva e dividiam igualmente as riquezas oriundas de sua força de trabalho. Com o passar do tempo, as limitações das técnicas agrícolas e o incremento populacional ocasionou a dissolução dos genos.

Entre os séculos VIII e VI a.C., na Fase Arcaica da Grécia Antiga, os genos perderam espaço para uma pequena elite de proprietários de terra. Tendo poder sobre os terrenos mais férteis, as elites de cada região se organizaram em conglomerados demográficos e políticos cada vez maiores. É aqui que temos o nascimento das primeiras cidades-Estado da Grécia Antiga. Paralelamente, os gregos excluídos nesse processo de apropriação das terras passaram a ocupar outras regiões do Mediterrâneo.

No período Clássico, que vai do século V até o IV a.C., a autonomia política das várias cidades-Estado era visivelmente confrontada com o aparecimento de grandes conflitos. Inicialmente, os persas tentaram invadir o território grego ao dispor de um enorme exército. Contudo, a união militar das cidades-Estado possibilitou a vitória dos gregos. Logo depois, as próprias cidades da Grécia Antiga decidiram lutar entre si para saber quem imperaria na Península Balcânica.

O desgaste causado por tantas guerras acabou fazendo de toda a Grécia um alvo fácil para qualquer nação militarmente preparada. A partir do século IV a.C., os macedônios empreenderam as investidas militares que determinaram o fim da autonomia política dos gregos. Esses eventos marcaram o Período Helenístico, que termina no século II a.C., quando os romanos conquistam o território grego.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola


Artes Grega
Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles tem como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem, essa pequena criatura que é “a medida de todas as coisas”; e a democracia.

Arquitetura
As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia.

Ordem Dórica - era simples e maciça. O fuste da coluna era monolítico e grosso. O capitel era uma almofada de pedra. Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento. Sendo a mais antiga das ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e severidade, empresta uma idéia de solidez e imponência

- Ordem Jônica - representava a graça e o feminino. A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava diretamente sobre o estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por duas espirais unidas por duas curvas. A ordem dórica traduz a forma do homem e a ordem jônica traduz a forma da mulher.

- Ordem Coríntia - o capitel era formado com folhas de acanto e quatro espirais simétricas, muito usado no lugar do capitel jônico, de um modo a variar e enriquecer aquela ordem. Sugere luxo e ostentação.

Os principais monumentos da arquitetura grega:
a) Templos, dos quais o mais importante é o Partenon de Atenas. Na Acrópole, também, se encontram as Cariátides homenageavam as mulheres de Cária.
b) Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta) e que compunham de três partes: a skene ou cena, para os atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os espectadores. Um exemplo típico é o Teatro de Epidauro, construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua acústica perfeita.
c) Ginásios, edifícios destinados à cultura física.
d) Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia.





Pintura
A pintura grega encontra-se na arte cerâmica. Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação. Além de servir para rituais religiosos, esses vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia à função para que eram destinados:

- Ânfora - vasilha em forma de coração, com o gargalo largo ornado com duas asas;

- Hidra - (derivado de ydor, água) tinha três asas, uma vertical para segurar enquanto corria a água e duas para levantar;

- Cratera - tinha a boca muito larga, com o corpo em forma de um sino invertido, servia para misturar água com o vinho (os gregos nunca bebiam vinho puro), etc.

As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades diárias e cenas da mitologia grega. O maior pintor de figuras negras foi Exéquias.

A pintura grega se divide em três grupos:
1) figuras negras sobre o fundo vermelho
2) figuras vermelhas sobre o fundo negro
3) figuras vermelhas sobre o fundo branco




Escultura
A estatuária grega representa os mais altos padrões já atingidos pelo homem. Na escultura, o antropomorfismo - esculturas de formas humanas - foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das formas, o movimento.

No Período Arcaico os gregos começaram a esculpir, em mármores, grandes figuras de homens. Primeiramente aparecem esculturas simétricas, em rigorosa posição frontal, com o peso do corpo igualmente distribuído sobre as duas pernas. Esse tipo de estátua é chamado Kouros (palavra grega: homem jovem).

No Período Clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, para isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas.

Período Helenístico podemos observar o crescente naturalismo: os seres humanos não eram representados apenas de acordo com a idade e a personalidade, mas também segundo as emoções e o estado de espírito de um momento. O grande desafio e a grande conquista da escultura do período helenístico foi a representação não de uma figura apenas, mas de grupos de figuras que mantivessem a sugestão de mobilidade e fossem bonitos de todos os ângulos que pudessem ser observados.

Os principais mestres da escultura clássica grega são:

- Praxíteles, celebrado pela graça das suas esculturas, pela lânguida pose em “S” (Hermes com Dionísio menino), foi o primeiro artista que esculpiu o nu feminino.

- Policleto, autor de Doríforo - condutor da lança, criou padrões de beleza e equilíbrio através do tamanho das estátuas que deveriam ter sete vezes e meia o tamanho da cabeça.

- Fídias, talvez o mais famoso de todos, autor de Zeus Olímpico, sua obra-prima, e Atenéia. Realizou toda a decoração em baixos-relevos do templo Partenon: as esculturas dos frontões, métopas e frisos.

- Lisipo, representava os homens “tal como se vêem” e “não como são” (verdadeiros retratos). Foi Lisipo que introduziu a proporção ideal do corpo humano com a medida de oito vezes a cabeças.

- Miron, autor do Discóbolo - homem arremessando o disco.

Para seu conhecimento:
Mitologia: Zeus: senhor dos céus; Atenéia: deusa da guerra; Afrodite: deusa do amor; Apolo: deus das artes e da beleza;
Posseidon: deus das águas; entre outros.
Olimpíadas: Realizavam-se em Olímpia, cada 4 anos, em honra a Zeus. Os primeiros jogos começaram em 776 a.C. As festas olímpicas serviam de base para marcar o tempo.
Teatro: Foi criada a comédia e a tragédia. Entre as mais famosas: Édipo Rei de Sófocles.
Música: Significa a arte das musas, entre os gregos a lira era o instrumento nacional.

[Autor: Alcides Santos - Lido: 9936 Vezes - Categoria: Artes

Sócrates: Andando pela ruas de Atenas, convencendo os Gregos sobre a verdade, questionando a ordem estabelecida, e levando ao interlocutor a se confundir com suas indagações.
Lá vem Sócrates, filósofo Grego do Século terceiro A. C, filho de uma parteira, preencho lacunas no pensamento da Grécia; construiu o pensar através da pergunta.
Acompanhado de discípulos, jantou em lares da Grécia e levou muito gente a seguir suas idéias, apesar de nunca ter escrito nada, mais cravou uma linha de pensamento até hoje seguida por muitos seres humanos da terra.
Foi condenado por suas idéias, se defendeu com honra e mesmo assim bebeu cicuta, morreu mais permanece vivo na filosofia ocidental como o maior filósofo dos 3.000 anos, e provavelmente não será superado por qualquer outro nos próximos séculos.
Vejamos o que di\em sobre Sócrates:
Eis que este amigo de Sócrates, ao chegar para fazer a pergunta , perguntou uma coisa não muito comum: "Eu quero saber quem é o homem mais inteligente de todo o mundo" e a resposta foi ainda mais inesperada: "O homem mais inteligente do mundo é o seu amigo, Sócrates"








Por Paulo Sérgio Ferreira Beckman


Sócrates

Vida do filósofo Sócrates, saiba quem foi Sócrates, Filosofia grega
Sócrates nasceu em Atenas, provavelmente no ano de 470 AC, e tornou-se um dos principais pensadores da Grécia Antiga. Podemos afirmar que Sócrates fundou o que conhecemos hoje por filosofia ocidental. Foi influenciado pelo conhecimento de um outro importante filósofo grego : Anaxágoras. Seus primeiros estudos e pensamentos discorrem sobre a essência da natureza da alma humana.
Sócrates era considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e inteligentes. Em seus pensamentos, demonstra uma necessidade grande de levar o conhecimento para os cidadãos gregos. Seu método de transmissão de conhecimentos e sabedoria era o diálogo. Através da palavra, o filósofo tentava levar o conhecimento sobre as coisas do mundo e do ser humano.
Conhecemos seus pensamentos e idéias através das obras de dois de seus discípulos: Platão e Xenofontes. Infelizmente, Sócrates não deixou por escrito seus pensamentos.
Sócrates não foi muito bem aceito por parte da aristocracia grega, pois defendia algumas idéias contrárias ao funcionamento da sociedade grega. Criticou muitos aspectos da cultura grega, afirmando que muitas tradições, crenças religiosas e costumes não ajudavam no desenvolvimento intelectual dos cidadãos gregos.
Em função de suas idéias inovadoras para a sociedade, começa a atrair a atenção de muitos jovens atenienses. Suas qualidades de orador e sua inteligência, também colaboraram para o aumento de sua popularidade. Temendo algum tipo de mudança na sociedade, a elite mais conservadora de Atenas começa a encarar Sócrates como um inimigo público e um agitador em potencial. Foi preso, acusado de pretender subverter a ordem social, corromper a juventude e provocar mudanças na religião grega. Em sua cela, foi condenado a suicidar-se tomando um veneno chamado cicuta, em 399 AC.
Algumas frases e pensamentos atribuídos ao filósofo Sócrates:
A vida que não passamos em revista não vale a pena viver.
A palavra é o fio de ouro do pensamento.
Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.
É melhor fazer pouco e bem, do que muito e mal.
Alcançar o sucesso pelos próprios méritos. Vitoriosos os que assim procedem.
A ociosidade é que envelhece, não o trabalho.
O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância.
Chamo de preguiçoso o homem que podia estar melhor empregado.
Há sabedoria em não crer saber aquilo que tu não sabes.
Não penses mal dos que procedem mal; pense somente que estão equivocados.
O amor é filho de dois deuses, a carência e a astúcia.
A verdade não está com os homens, mas entre os homens.
Quatro características deve ter um juiz: ouvir cortesmente, responder sabiamente, ponderar prudentemente e decidir imparcialmente.
Quem melhor conhece a verdade é mais capaz de mentir.
Sob a direção de um forte general, não haverá jamais soldados fracos.
Todo o meu saber consiste em saber que nada sei.
Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo de Deus.

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